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04 março 2011

Carnaval: Alegria ou euforia


Nestes dias, no tempo livre que eu tenho gosto de ver os telejornais e alguns programas de TV, as propagandas avisam a todo o momento, que todo o país já se prepara para as festas do carnaval, música, fantasias e muita mais muita mesmo mulher pelada. Acompanhando pela TV o carnaval com Cristo da Canção Nova e um pouco o carnaval pelas cidades do nosso país, via nos dois muita alegria, festa e muita gente jovem pulando e cantando. E me perguntava qual a diferença destes dois carnavais, destes dois grupos de pessoas? E quando acabar o carnaval, o que fica?

Você pode se perguntar por que estou falando assim, não estou querendo julgar, nem apontar o que é melhor, mas posso falar de cadeira, pois já pulei e brinquei nos dois carnavais. No final dos anos 80 saia em blocos com “mortalha”, era exatamente esse o nome dado naquela época. Não era como hoje abada, hoje se mascara um pouco mais, mas a palavra antiga descrevia exatamente o que acontecia comigo naqueles dias, mascarava minhas desilusões, tentava me esconder atrás de mim mesmo e no Maximo atraia outros mascarados, me vestia de mortalha, ou seja, de morto.
Minha bebida se chamava capeta, minha alegria era euforia, que quando acabava tudo, no peito vinha aquele vazio, que nem a música, nem os foliões, nem as meninas nem o trio elétrico, nada poderiam preencher. Percebia que estava envolto na mortalha, numa mascara, estava morto, pois não experimentava uma verdadeira alegria, era tudo fulgás, passageiro, acabava na quarta-feira de cinzas, e me desculpe, o defunto estava vivo.
Eu não era do “mal”, não fazia maldade às pessoas, não ia para brigar, era mesmo para tentar me divertir, e acredito que exista muita gente assim. Em busca da verdadeira alegria. Quando encontrei o Rei do meu carnaval, Jesus de Nazaré, descobrir qual era a verdadeira alegria. A verdadeira alegria é um fruto interior, fruto do Espírito Santo, que não precisa de condicionamentos externos para encher meu coração, ela é constante e não depende de música, de bebida, muito menos de usar pessoas para que ela aumente em mim. A verdadeira alegria em mim dá sentido ao que eu sou e o que eu faço. A alegria, não deixa peso, remorso ou dúvidas, muito menos se satisfaz com o que me destrói, é um estado de espírito, de alma, que extravasa para o corpo, para as pessoas e da o verdadeiro sentido do que eu busco: A ETERNA ALEGRIA!
Ela esta em mim, mesmo nos momentos de dor e sofrimento, eu não preciso me fantasiar, nem mover o mundo para experimentar a verdadeira alegria. Hoje me despi da mortalha e da mascara da euforia, para dar lugar a vesti do homem novo, renovado, pois o amor de Deus me conquistou e hoje sou feliz: “e revesti-vos do homem novo, criado à imagem de Deus, em verdadeira justiça e santidade”. (Efésios 4,24) Tenha a coragem de se perguntar, o que eu tenho experimentado é euforia ou alegria? O que acontece comigo, o que fica dentro de mim, quando termina o carnaval?

É nesta hora que eu lhe faço um questionamento, euforia ou alegria você pode escolher!

“Alegrai-vos sempre no Senhor. Repito: alegrai-vos!” (Filipenses 4,4).

Pe. Luizinho
Comunid. Canção Nova

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